As Estrelas Esquecidas #2: Io Appolloni, atriz italiana

 
Bem-vindos à segunda edição da rubrica 'As Estrelas Esquecidas'! A estrela de hoje é a atriz italiana Io Appolloni.
Nascida em Perúgia, na Itália, a 19 de março de 1945, Io Appolloni (nome artístico de Giuseppa Appolloni) descobriu que queria ser atriz aos 16 anos de idade. Foi prestar provas no Centro Experimental de Cinematografia de Roma, onde concorreu com 4000 pessoas para 20 lugares, acabando em sétimo lugar e tirou o seu curso de cinema. Posteriormente, estreou-se em teatro em Roma e durante um Festival de Cinema de Veneza foi convidada pelo produtor espanhol Césario Gonçalves para fazer um filme em Espanha, ao lado de Joselito, onde esteve três meses.
Em fevereiro de 1965, Io veio para Portugal, a convite do produtor Eduardo Damas que a descobriu através de uma reportagem fotográfica na extinta revista semanal Plateia, como atração internacional na revista «Sopa no Mel», no Teatro Maria Vitória, onde contracenou com o futuro companheiro, o ator Camilo de Oliveira. Nessa década, a atriz provou-se multifacetada: era a única artista que representava, cantava, dançava e despia-se.
Seguiram-se vários espetáculos e trabalhos em Portugal, onde adquiriu a nacionalidade a 6 de janeiro de 1975, e em Espanha. Durante as décadas de 80 e 90, protagonizou o êxito «Socorro... Sou uma Mulher de Sucesso!», no Teatro Laura Alves, que chegou a ser emitido na RTP.
Em 1995, estreia-se em telenovelas em «Primeiro Amor», da RTP, onde interpretou Carla, experiência que repetiu em 2002 na TVI com «O Último Beijo». O seu trabalho em televisão tornou-se escasso com apenas pequenas participações em séries da SIC e chegou a ser concorrente do reality show da TVI «Perdidos na Tribo», em 2011.
Encontra-se afastada desde o ano passado, quando fez uma curta participação na telenovela «Mar Salgado», da SIC, que foi oferecida, em direto, no programa «Grande Tarde». Em entrevista recente ao «Alta Definição», Io Appolloni revelou que vive de uma reforma mensal de 428 euros e «trabalho nem vê-lo».

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